Resultados Observados


Síntese do impacto do Aquecimento Global num ambiente com harmonização energética


Após 7 anos, em 2016, pudemos finalmente observar e avaliar a resiliência dos corais frente a ocorrência de uma situação severa de branqueamento, provocado pelo El Nino, que em março de 2015 gerou na região da Laje de Santos (SP) um Bleaching Alert Level 2 da NOAA, que voltou a se repetir em abril de 2016 e no final de março/2017.

Em 2015, apesar da gravidade do aquecimento na Laje de Santos (SP), tivemos poucos branqueamentos, atingindo apenas algumas Mussismilias em profundidades de até 5 metros, mas começaram a se recuperar em até 3 meses. Em princípio a troca de zooxantellae foi para aumentar a resistência a temperaturas mais altas.

Esta ocorrência de branqueamento global causada pelo El Nino (2015/2016), um dos mais intensos e que promete se tornar mais frequente, conforme a previsão da NOAA, gerou a procura na “Coral List”, de formas adicionais de se criar um Refúgio para os corais, já que mesmo nas regiões mais protegidas e cuidadas como na Grande Barreira de Corais da Austrália e em Chagos o branqueamento foi acima de 60% dos corais, com a provável morte em grandes proporções, dependendo da localização.

A Harmonização Energética é a solução, não técnica, para a criação de Refúgios para os corais, pelo fato de amplificar a proteção a níveis que dificilmente poderão ser alcançados por meios materiais ou apenas pela criação de Áreas de Proteção Marinha e seu manejo. Enquanto não houver resultados do Acordo de Paris (COP21) é o que o Universo nos disponibiliza para salvar os corais e a vida marinha.
 

O experimento de harmonização energética foi iniciado na Laje de Santos (SP) em março/2009, ampliado em Agosto/2010 para acrescentar uma grande área de amortecimento, e finalmente em junho de 2012 foi interligado a outras áreas coralíneas, com o objetivo de facilitar o trânsito da vida marinha e dos pólipos. Para isso foi criado um corredor marinho, harmonizado energeticamente, com uma largura variável de até 40 km, em alto mar, interligando desde a Ilha Grande (RJ), passando pela costa de São Paulo até atingir a Baía de Paranaguá (PR). Segue um descritivo das observações e avaliações:

Na Laje de Santos (SP) em 2015, o coral mais afetado foi a Mussismilia Braziliensis em profundidades de até 5 metros, mas mesmo assim apenas alguns. A recuperação se iniciou em até 3 meses. Pode se dizer que a troca das algas “zooxantellae” foi um processo natural de adaptação a temperaturas mais altas. 

A Laje de Santos (SP) é um Parque Estadual Marinho Protegido, com a pesca proibida e livre de poluições. A predominância é de Palythoas Caribaeorum, Mussismilia Braziliensis, Montastrea e outros em menor quantidade. Não observamos a existência da Millepora Alcicornis que é comum no Arquipélago de Abrolhos e que costuma ser mais sensível a variações na temperatura. Complementado pela harmonização energética, realizada em Março/2009, temos hoje excelentes condições para a proliferação dos corais e da vida marinha, na região.

Por medição radiestésica identificamos que o reequilíbrio do “habitat” e a capacidade plena de resistência e resiliência natural, dos corais da região, foi alcançado após 5 anos da harmonização energética.  

Também por medição radiestésica, identificamos que após dois anos da harmonização energética a região obteve uma redução da acidificação do mar, que podemos creditar à maior eficácia do processamento do CO2, realizado pelos corais, algas, plâncton e  todos os demais componentes da cobertura bentônica, bastante revitalizados.  

Avaliamos que a resistência dos corais está relacionada com o fortalecimento de sua saúde e vitalidade e a readaptação das zooxantellae as temperaturas mais altas. Como essa evolução ocorre de forma natural e em velocidades individuais, os branqueamentos, para a troca das algas “zooxantallae”, também ocorre em momentos variados.

Após a ocorrência do branqueamento os corais terão a sua capacidade de alimentação limitada e precisarão  estar totalmente saudáveis e contarem com um ambiente equilibrado com abundância de plâncton, sem o qual o coral não resistirá até recuperar as zooxantellae. Embora a recuperação possa se iniciar em até 3 meses a recuperação total é bastante demorada, podendo chegar a 1 ano. 

Como o impacto na temperatura d’agua é reduzido de acordo com a profundidade, pudemos observar que os corais que sofrem maior “stress” são os que estão nas regiões mais rasas, principalmente na profundidade de até 5 metros. Abaixo dessa profundidade poderão haver trocas de zooxantellae mas dificilmente a ocorrência de morte do coral, resultando na preservação da capacidade de recolonização das áreas mais rasas que sejam danificadas.  

A recuperação da vitalidade do habitat da Laje de Santos (SP), com a harmonização energética, e a proteção do Parque Estadual Marinho, permitiu que os corais e a vida marinha readquirissem sua vitalidade natural, para crescerem e proliferarem de forma saudável, e voltassem a ser resistentes, resilientes, e aptas a se adaptarem às mudanças climáticas. A redução ou eliminação do nível de morte dos corais branqueados é o principal diferencial de uma região harmonizada.   

Entretanto, em outras regiões harmonizadas, essas observações podem variar em função da posição longitudinal da região, também pela limpidez da água e pelo tipo de cobertura bentônica existente ou pelo estágio de desequilíbrio causado pela sobrepesca, branqueamentos anteriores, mas mesmo assim a harmonização energética tenderá a aumentar a resistência e resiliência dos corais e da vida marinha, reduzindo significativamente a ocorrência da morte dos corais nos locais rasos e preservando os que estiverem em profundidades maiores que 5 metros. 

Nos locais muito degradados por branqueamentos anteriores, a recuperação pode ser ajudada por ações complementares que devem ser adotadas de acordo com a situação: eliminação de predadores de corais principalmente a coroa de espinhos, replantio artificial de corais, reintrodução de peixes herbívoros, eliminação de outras nocividades ambientais (Ex.: esgoto e outras poluições ambientais). 

Considerando o tempo necessário (5 anos) para o fortalecimento pleno dos corais e da vida marinha de uma região, é recomendável que a harmonização energética seja feita com o objetivo preventivo para preservar e melhorar a situação existente. Durante os primeiros 6 meses e até 2 anos haverá uma fragilidade decrescente dos corais, ao calor excessivo, até que ocorra o fortalecimento do “habitat”.

Nossas observações em geral mostraram que as regiões, mesmo harmonizadas, mas desequilibradas pela existência de poluições diversas ou outros desequilíbrios que não sejam os causados pelo Aquecimento Global, não alcançaram um bom nível de resistência e resiliência frente ao aquecimento do mar, razão pela qual sugerimos a não aplicação da harmonização energética em regiões em que não haja a conscientização da população do local. 

Quero expressar meu profundo agradecimento a todos que apoiaram e/ou ajudaram nas operações para a harmonização energética e nos acompanhamentos, e em particular ao João Paulo Scola da operadora Lancha Pé de Pato que graciosamente tirou as fotos que permitiram o acompanhamento da evolução dos corais na Laje de Santos (SP).  

Nossa conclusão é que a harmonização energética é de fato um bom meio de se criar enormes Refúgios para a preservação dos corais e da vida marinha, pelo excelente resultado apresentado aqui na Laje de Santos (SP) e que mesmo com as variações que poderão ocorrer em outras regiões principalmente com a evolução do aquecimento global, a níveis acima dos atuais 1ºC, o máximo que deverá ocorrer será uma readequação da cobertura bentônica nas regiões mais rasas, com a preservação dos corais nas camadas mais profundas. 

O Mar nos mostra e ensina que tudo está interligado na Natureza e que a poluição de CO2 na atmosfera está gerando sérias consequências nos oceanos pela acidificação, no mundo pela mudança climática e no núcleo de nosso Planeta pelo aumento da movimentação do magma e na distorção do campo eletromagnético que sustenta a vida na Terra. 

Estudos com metodologias científicas serão sempre muito bem vindos às regiões harmonizadas, para com outro enfoque analisar e comprovar os resultados apresentados, derivados desta solução não científica que é a harmonização energética e ajudar a divulgar a viabilidade de limitarmos a extinção dos recifes de coral e da vida marinha. 

Estamos inteiramente a disposição para esclarecer dúvidas ou fornecer novos subsídios aos interessados.

Algumas Fotos das Observações:


  • Não foram aplicadas técnicas de pesquisa científica para o acompanhamento, mas na Laje de Santos – SP onde fizemos um acompanhamento visual, foi possível observar a melhoria na situação de degradação dos corais e palithoas. Todos os locais harmonizados são acessíveis ao público a aos interessados em avaliar “in loco” os resultados.
  • Evolução observada após um período de 40 dias.
  • Palithoas Caribarium localizadas a 15 metros de profundidade na área do Portinho na Laje de Santos.

Após dois anos, também temos a biodiversidade da região bastante revitalizada e já ocorrendo o assentamento de novas colônias de corais.

  • Após dois anos, verifica-se uma demonstração de plena resistência e auto-recuperação à variação de temperatura no local.

Laje de Santos (SP) com Alert Level 2 – NOAA Watch 21/Abril/2016

Foto de colônia de corais branqueado parcialmente durante o efeito do El Nino na Laje de Santos, abril/2015. 

Foto da colônia em franca recuperação julho/2015

Nova foto de recuperação da colônia em dezembro/2015

Foto da colônia totalmente recuperada em março/2016

  • Por ser uma solução energética duradoura, sem custo de manutenção e baixo custo de implementação, abrangendo grandes extensões, pode se considerar a harmonização energética como uma excelente opção  para ajudar na preservação dos Recifes de Corais e da Vida Marinha.
  • A preservação dos corais em locais estratégicos e de importância, poderá facilitar a proliferação futura, se o pior ocorrer.
  • Agradecemos aos que queiram colaborar na comprovação científica dos resultados da harmonização energética e divulgar seus estudos, para alavancar a adesão de Entidades e Organizações que atuam na preservação dos corais, em seus respectivos países, para o bem dos Corais, da Vida Marinha e de nosso Planeta Terra.
     

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