Arquipélago Fernando de Noronha (PE):
Out/2010 – Arquipélago Fernando de Noronha (PE) abrangendo a área terrestre da ilha principal e todo o entorno marinho das ilhas numa faixa de 50 metros de profundidade da superfície e uma zona de amortecimento até o limite marítimo de 500 metros de profundidade.
Agradecemos imensamente o apoio que recebemos da Atlantis Divers de Noronha. Em especial pessoas que se envolveram com a causa de sobrevivência dos corais e nos acompanharam, orientaram, guiaram e viabilizaram a realização dos mergulhos nos pontos necessários: Zaira Matheus – bióloga, fotógrafa sub e instrutora de mergulho, Zé Renato – Dive Master, Maneko – Instrutor de Mergulho. Nosso muito obrigado a todo o Staff da Atlantis.
O reconhecimento da região foi feito mediante mergulhos no entorno do arquipélago conforme indicado no mapa:
O Arquipélago de Fernando de Noronha e toda região marinha em seu entorno estão localizados dentro de uma das fendas geológicas ligadas a grande fratura geológica Meso-Atlântica.
Este fato é a causa da existência de um alto nível de eletromagnetismo de alta tensão e radiação Beta, que vem num crescente nos últimos 10 anos. (mais detalhes em mudança ambiental)
A conjugação destes fatores com as microondas de comunicação tem fragilizado os corais deixando-os indefesos diante do aumento da temperatura da água pelo aquecimento global.
Observa-se maior incidência do branqueamento na região leste da ilha onde estão concentradas as principais antenas de comunicação.
As medições obtidas nos pontos foram:
Incidência de campo eletromagnético de alta tensão num nível uniforme de 90 Hz em todos os pontos.
1. Pontal do Norte – mar de dentro
Biótico registrado zero a zero
Radiação Beta 21 a 24 mR/h
Microondas 200 a 700 Mhz
2. Ilha do Meio – mar de dentro
Biótico registrado zero a zero
Radiação Beta 21 a 25 mR/h
Microondas 300 a 900 Mhz
3. Pontal da Macaxeira – mar de fora
Biótico registrado zero a +10
Radiação Beta 11 a 16 mR/h
Microondas 500 Mhz a 1,1 Ghz
4. Pedras Secas I – mar de fora
Biótico registrado zero a zero
Radiação Beta 25 a 35 mR/h
Microondas 800 a 1,5 Ghz
5. Cabeço da Sapata – mar de dentro
Biótico registrado zero a +20
Radiação Beta 22 a 29 mR/h
Microondas = zero
6. Iuias – mar de fora
Biótico registrado zero a +25
Radiação Beta 22 a 26 mR/h
Microondas = zero
7. Pedras Secas II – mar de fora
Biótico registrado zero a +20
Radiação Beta 19 a 25 mR/h
Microondas zero a 700 Mhz
8. Enseada da Caieiras – mar de fora
Biótico registrado zero a +20
Radiação Beta 23 a 29 mR/h
Microondas 200 a 600 Mhz
9. Laje 2 Irmãos – mar de dentro
Bíótico registrado zero a +30
Radiação Beta 23 a 26 mR/h
Microondas 200 a 400 Mhz
10. Caverna da Sapata – mar de dentro
Biótico registrado zero a +25
Radiação Beta 23 a 25 mR/h
Microondas = zero
11. Cabeço Submarino – mar de fora
Biótico registrado zero a +20
Radiação Beta 20 a 24 mR/h
Microondas zero a 200 Mhz
12. Ilha do Frade – mar de fora
Biótico registrado zero a +10
Radiação Beta 16 a 19 mR/h
Microondas 400 a 800 Mhz
13. Trinta Réis – mar de fora
Biótico registrado zero5
Radiação Beta 18 a 28 mR/h
Microondas 600 a 800 Mhz
14. Baía do Sueste – mar de fora
Biótico registrado zero a +20
Radiação Beta 12 a 15 mR/h
Microondas 300 a 500 Mhz
15. Baía do Sancho – mar de dentro
Biótico registrado zero a +30
Radiação Beta 22 a 24 mR/h
Microondas = zero
Algumas Fotos de registro da situação dos corais, por ocasião da harmonização em out/2010 estão disponíveis em:
https://drive.google.com/drive/folders/0B8hp_teICcVuaE1Mc2ptS0hBeVU
Acreditamos que o potencial de recuperação da região é excelente, pela existência de bastante vida marinha e corais na região oeste do arquipélago e nos cabeços mais distantes, pelo manejo mantido pelo ICMBIO e pela provável inexistência de poluição da água.
Após um período de fortalecimento do imunológico dos corais nos próximos 6 meses, sem o aquecimento excessivo da água do mar, poderemos ter a estabilização e recuperação da biodiversidade marinha, protegida dos efeitos do aquecimento global e demais nocividades eletromagnéticas.
Em até dois anos devemos ter uma melhora visível na biodiversidade marinha de Fernando de Noronha.
Nas áreas atualmente habitadas da ilha o aumento do biótico já proporciona de imediato um ambiente de bem estar e saúde a todos, que pode ser sentido pela melhora na disposição geral, redução do stress e outros.
Continuamos a disposição do Universo para cumprir nossa missão de vida – salvar os corais do Planeta ! Estamos muito felizes com os resultados dessa etapa realizada em Noronha ! Uma vez que tanto a vida marinha quanto a vida humana estão agora envoltas no bolsão com energia Universal e biótico no nível +100 ! Agora é esperar para vermos a curva ascendente da vida acontecendo nesse paraíso ! Continuaremos trabalhando pela sobrevivência dos corais em outros lugares para onde formos chamados !!!
No mapa a seguir o traçado em amarelo mostra os limites da região que foi harmonizada, com uma grande área de amortecimento para favorecer os processos reprodutivos.